5 BENEFÍCIOS QUE O CONVÍVIO COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO TRAZEM PARA AS CRIANÇAS
Para os humanos, a relação com seus animais de estimação é como um resgate da natureza. Um casamento pode se desfazer com o tempo, já a relação entre um humano e seu bichinho de estimação, quase sempre, cumpre o "até que a morte os separe"!
Muitos pais, pressionados por uma rotina bastante atarefada, acabam não concordando em dar um animal de estimação para o filho, com medo de que a criança não dê conta da responsabilidade que é cuidar de um pet.
Entretanto, existem ótimas razões, comprovadas pela ciência, que revelam que ter um bichinho em casa é muito benéfico para o desenvolvimento infantil. A gente pesquisou esses motivos pra te contar!
1) Crianças que convivem com cães têm menos probabilidade de sofrer de ansiedade infantil
Um novo estudo, realizado pela Universidade de Oklahoma, descobriu que crianças que convivem com cães de estimação têm menos probabilidade de sofrer de ansiedade infantil. De acordo com terapeutas especializados em comportamento infantil, a relação com o animal estimula afeto, companheirismo, organização, paciência etc. E a criança que tem tendência a desenvolver a ansiedade costuma se preocupar muito com tudo, antecipando situações mentalmente, logo a rotina de cuidados do bichinho acaba distraindo-a das preocupações com futuro e ajuda a focar no momento presente.
2) Crianças com cachorros fazem mais exercícios físicos
Jogar bolinha, levar pra passear, correr junto… Dá pra entender por que cachorros são excelentes companheiros para atividades físicas. A rotina de brincadeiras com o bichinho torna a criança mais ativa e diminui os riscos de obesidade. E a ciência assina embaixo: de acordo com pesquisadores da Universidade St. George, em Londres, Reino Unido, crianças com cachorros têm, em média, 325 minutos (mais de cinco horas) de atividades físicas por dia. As crianças que não têm animais se movimentavam 11 minutos a menos por dia. Durante sete dias, a diferença soma mais de uma hora.
3) Crianças que têm animais de estimação desenvolvem melhor as habilidades sociais
A convivência com animais de estimação também melhora a qualidade da relação dos pequenos com as pessoas ao redor. Segundo um estudo da Universidade de Cambridge, aquelas que têm vínculo forte com os pets ajudam mais os outros, aprendem a dividir e interagem mais.
4) O contato com animais durante a infância diminui risco de asma e alergias
Segundo um estudo realizado na Suécia com mais de 1 milhão de crianças, o contato prolongado com cães pode diminuir em 15% o risco de apresentar asma. Além disso, crescer ao lado do bichinho pode influenciar positivamente o desenvolvimento do sistema imunológico e reduzir as chances de desenvolvimento de alergias, é o que conclui um estudo da Universidade de Wisconsin, nos EUA.
5) No contato diário, crianças e animais aprendem a controlar impulsos
Conviver com um animal de estimação por meia hora ao dia libera ocitocina, uma espécie de calmante natural produzido pelo corpo, que, além de elevar nosso bem-estar, ajuda a combater a agressividade. Ou seja, esse contato ajuda a criança a controlar seus impulsos, deixando-a mais calma.
ANIMAL NÃO É OBJETO!
Ok, você se animou e, finalmente, decidiu atender aos pedidos incessantes das crianças por um animal de estimação? A iniciativa é boa, mas vale analisar bem cada detalhe. Apesar de trazer vários benefícios, entre eles, o de ensinar seu filho a ter responsabilidades, os maiores cuidados ficam mesmo a cargo dos pais. A supervisão de tudo e a garantia de que o bichinho será bem cuidado é do adulto. Então, planeje como isso será feito, calcule os gastos, pense em como encaixar as necessidades do pet na rotina da família e pense que, principalmente nos primeiros meses, vocês precisarão se esforçar para educar o filhote. Isso porque o animal pode até ser um presente de Natal, mas, diferente de um brinquedo, que você pode guardar no armário ou doar para outra criança, o cachorro, o gato ou qualquer outro pet não tem volta. "Ao devolver ou abandonar o animal você estará ensinando que as decisões não têm consequência e ainda quebra aquele vínculo que se forma entre o bichinho e a criança.